A ARTE COMO TERRITÓRIO DE RESISTÊNCIA: UMA PERSPECTIVA POLILÓGICA

Autor: Dante Augusto Galef

Citação: Galeffi, D. (2017). A arte como território de resistência: uma perspectiva polilógica. Iberoamérica Social: revista-red de estudios sociales VIII, pp. 22 – 25. Recuperado en https://iberoamericasocial.com/arte-territorio-resistencia-uma-perspectiva-polilogica

Introdução: Considerar a arte como território de resistência implica em uma compreensão da atividade artística como sendo da ordem do imprevisível e fora de controle. Somente o que não está previsto no campo dos saberes dominantes pode formar territórios de resistência, pois o que foi capturado pela força dos territórios materiais e simbólicos dominantes não tem poder transformador por carecer de força vital e criadora. Claro, nem só a arte pode se constituir em território de resistência, mas sem dúvida ela é uma forma avançada de resistência, justamente porque lida com perceptos e afetos, o que pode ser considerado uma forma de linguagem de primeridade, sem que seja possível reduzi-la à lógica binária da racionalidade instrumental territorializada e hegemônica, sobretudo nos âmbitos acadêmico e empresarial.

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